domingo, 16 de novembro de 2014

M.


That' why i can't say enough times, Whatever love you can get or give, whatever happiness you can filch our provide, every temporary measure of grace, whatever works

Woody Allen

Eu me lembro dela todos os dias, das músicas que ele ouvia, de ir no supermercado segurando sua mão, de ganhar jóias de aniversário, dela cantando parabéns de manhã me acordando pra ir pra aula, sinto falta principalmente disso, por que acho 13 aniversários muito pouco.
Sinto saudade dela dizendo meu primeiro e segundo nome em voz alta, da comida maravilhosa que ele fazia, de vestir os sapatos e as roupas dela, mesmo que maiores.
Existem aquelas datas que fica um pouco mais... díficil de respirar, que você suspira e pensa "-Porque?". Na verdade, a fase da raiva passou, agora é uma saudade silenciosa, um baid aid emocional, uma dorzinha no coração, uma pontada.
Ás vezes eu acordo com um barulho na cozinha, um cheiro de café rodeando a casa, uma música suave animando o começo da manhã e imagino que seja verdade quando se diz que a' vida é bem mais vida de manhã...quando eu vejo você'. Por que eu ainda vejo você, em mim, na Fella, na Patrícia e na Bia.
Eu ainda vejo você, feliz aniversário. Te amo (F). 

sábado, 8 de novembro de 2014

Contos do café pela tarde

Sobre o café: Faltava assuntos, sobrava sorrisos. Parece que tudo, tudo, tudo que é legal na minha vida está relacionada ao café. Que perseguição, das boas, mas é. E agora, tô aqui lembrando de uma xícara.
E como é engraçado quando eu falo de ti para ti, e tu fala de mim para mim. Como se nos conhecemos tanto...
Eu falo de ti, olhando pra ti e rindo.
Tu fala de mim, rindo de mim, tentando me convencer do contrário, o que eu acabei de falar em voz alta.
Algo como: Mesmo que você diga isso, não é isso. É assim, por que sei que é assim.
Isso não é normal.